O judô é um esporte que nasceu no Japão e se espalhou pelo mundo, sendo hoje uma modalidade praticada em diversos países. No Brasil, o judô teve uma grande influência japonesa desde a década de 1930, quando imigrantes japoneses começaram a se estabelecer no país.
No entanto, por muito tempo o judô foi uma atividade exclusivamente masculina, e apenas nos anos 50 as mulheres começaram a se interessar pela prática do esporte. Foi nessa época que surgiram as primeiras atletas femininas de judô no Brasil.
Entre as pioneiras do judô feminino no país está Teresinha de Souza, que em 1958 se tornou a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro em campeonatos brasileiros. Ela também foi a primeira judoca brasileira a participar de um campeonato internacional, em 1962, na Argentina.
Outra atleta importante na história do judô feminino brasileiro é Terezinha Guilhermina, que foi campeã sul-americana em 1965 e 1966, além de ter conquistado diversos títulos nacionais. Ela também se destacou como técnica de judô, sendo uma das primeiras mulheres a atuar nessa função no país.
Ao longo dos anos, o judô feminino no Brasil foi crescendo e se fortalecendo, com a formação de equipes e a realização de campeonatos exclusivamente femininos. Em 1980, o judô feminino foi incluído nos Jogos Olímpicos pela primeira vez, o que ajudou a popularizar ainda mais a modalidade.
Hoje em dia, o judô feminino é uma atividade praticada por mulheres de todas as idades e níveis de habilidade, desde iniciantes até atletas de alto rendimento. A inclusão das mulheres no judô foi um passo importante para a igualdade de gênero no esporte, e as pioneiras do judô feminino no Brasil tiveram um papel fundamental nessa conquista.