Durante a década de 1830, o matemático belga Adolphe Quetelet foi um dos primeiros a desenvolver o IMC. Quetelet decidiu aplicar a matemática às características físicas do corpo humano e pretendia fazê-lo em termos da média de uma população.  Quetelet nunca defendeu que as pessoas usassem a proporção, então chamada de Índice de Quetelet, como uma medida geral da adiposidade. O índice de Quetelet foi posteriormente renomeado para IMC em 1972 pelo pesquisador Ancel Keys, que cunhou o termo depois de publicar um estudo no Journal of Chronic Diseases.

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No estudo, Keys coletou dados de mais de 7.000 homens nos Estados Unidos, Finlândia, Itália, Japão e África do Sul. Com base nesses dados, Keys mostrou que a fórmula poderia medir a obesidade de maneira ideal. Em 1985, os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) começaram a usar o IMC para definir a obesidade. E a partir de 1998, em todas as etnias, idades e gêneros, o IMC se enquadra nas quatro categorias a seguir:

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Basicamente, o  IMC deve ser visto como uma ferramenta de previsão de risco, quanto maior o IMC maior é chance de risco para a saúde.

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O IMC funciona bem como uma medida para a saúde da população como um todo, especialmente nas categorias de IMC alto. Mas o IMC nem sempre é tão útil em um nível individual. Uma pessoa com grande massa muscular pode ter um IMC alto, mas baixa gordura corporal. Seus riscos à saúde são provavelmente muito baixos”. O oposto também é verdadeiro. Você pode carregar uma grande quantidade de gordura corporal em relação ao seu peso, colocando-o em maior risco do que indica o seu IMC. O IMC também não indica onde sua gordura está armazenada. A localização de sua gordura corporal também pode revelar alguns fatos importantes sobre sua saúde geral. Ter mais gordura visceral ao redor da barriga coloca você em maior risco de dislipidemia, aumento da pressão arterial, elevação da glicose no sangue e doenças cardiovasculares.